Escrita Tribal

sexta-feira, julho 07, 2006

Pipocas

Podia adicionar as "Pipocas" às receitas, mas dado o incalculável valor de algo que se descobre por tentativa e erro, vou antes dar-lhe o destaque de um post próprio:

Receita de Pipocas:

Doces

Colocar o milho no tacho (eu uso sempre um de aço inox - não interessa a dimensão) preenchendo o fundo de forma a que não se sobreponham grãos de milho.
Com milho em excesso não haverá espaço no tacho para que todos se rebentem em pipocas, resultando em milho que não rebenta ou pipocas queimadas apertadas contra o fundo.

Deitar sobre o milho óleo ou azeite suficiente para que seja possível humeder todos os grãos. Não é necessário muito óleo para submergir os grãos - em vez disso inclinar o tacho para mergulhar todos os grãos no óleo, e agitar o tacho para que se disponham no fundo de forma homogénea.

Tapar o tacho (tampas de vidro são ideais), e colocar o tacho em lume forte.Deixar em lume forte apenas até que as pipocas se comecem a formar, altura em que se deve baixar o lume para o mínimo.

Assim que começarem a rebentar, levantar o tacho e agitar, para que as pipocas (por serem mais leves que o milho antes deste rebentar) fiquem por cima dos grãos. Ir agitando e colocando sobre o lume, até que se deixe de ouvir as pipocas. Quando o volume de pipocas já praticamente alcançar a tampa (assumindo que não se deitou no tacho demasiado milho), pode-se desligar o lume, antes dos dois ou três últimos "pops". O calor e o fundo quente serão suficientes para fazer rebentar os últimos grãos.

Despejar três ou quatro colheres de mel (ou mais, caso seja um tacho grande de pipocas), tentando atingir a maior superfície de pipocas possível. Tapar, e quando se começar a escutar o som do mel que escorreu a ferver no fundo é sinal que este está líquido o suficiente para se agitar afim de misturar o melhor possível o mel.

Não deixar o mel a ferver no fundo do tacho (senão ficará queimado) portanto agite-se bem, tendo já próximo e preparado o recipiente onde se despejar e servir as pipocas.


Salgadas

A receita é em quase tudo semelhante à receita das Doces.

Usar-se apenas mais um pouco de óleo ou azeite (no máximo o dobro), sendo necessário essa oleosidade extra para que o sal se fixe melhor às pipocas.

Após desligar o lume e se deixarem de ouvir as pipocas, despejar logo para o recipiente colocando-se então sal marinho moído (fino), ou refinado (para quem preferir usar deste). Agitar as pipocas no recipiente para se misturar bem o sal (se tiver tampa aproveite-se para usá-la).



Dicas: Para facilitar a lavagem dos tachos e evitar usar-se muito detergente, limpe-se primeiro o tacho oleado/"azeitado" com papel absorvente. Quem quiser poupar árvores (ou seja, papel absorvente), pode sempre limpar o fundo com pão (o que não também não sabe nada mal para quem goste de azeite e mel).

domingo, fevereiro 26, 2006

Perdidos e Achados

Nunca se poderá perder algo que nunca realmente se teve.

O que se perdem são as ilusões.

...

(Hmm... a(s) história(s) que daqui poderia(m) sair agora...)

terça-feira, janeiro 10, 2006

Estatísticas para os (ainda) vivos

Brevemente...

A primeira causa de morte em Portugal são as doenças cardiovasculares.

A segunda é o cancro no cólon.

Entenda-se: morte devido ao que respiram/inalam e ao que comem (sem descuidar a relação destes factores ao resto dos hábitos de vida pouco saudáveis).

Alguns links para números e estatísticas recentes:

Ministério da Saúde - Doenças Cardiovasculares

Instituto Nacional de Estatística

ALEA - Actualidades do INE (Instituto Nacional de Estatística)



Não perguntem o que fizeram vocês ao mundo...
Perguntem-se antes o que fizeram a vós mesmos.

sábado, dezembro 31, 2005

Equilíbrio dos Extremos

Nenhum objecto perde o seu "dono". Todo o lixo pertence aos ratos, aos miseráveis e aos governantes dos contentores, ou a todos, talvez um dia, mas só quando existir realmente igualdade entre todos, quando nada pertença a ninguém e tudo seja de todos.
Para existirem reis terão de existir súbditos, para existirem padres terá haver uma paróquia, para vendedores compradores. O castelo e as suas muralhas só se justificam para proteger o povo e suas frágeis habitações. A "sorte" de uns implica o "azar" de outros, e vice-versa.

Enquanto existirem os extremamente ricos, existirão os extremamente pobres. Esse é o preço resultante da nossa individualidade, da nossa necessidade de sermos diferentes e únicos, eventualmente, da nossa desigualdade. Não poderia existir uma Terra de homens e mulheres, de dia e noite, de esquerda e direita, sem esta regra. Nenhum impulso positivo poderá libertar-se sem que haja um seu contrário negativo. O equilíbrio da Terra a isto obriga, o "equilíbrio dos extremos", pois na Natureza não há desperdício, mas uma lei de compensação. A cada evento num extremo, necessitará de haver uma extrema contrapartida.

Para possibilitar uma "insignificante" acção do nosso quotidiano, uma linha imensa de eventos interligados teve de acontecer, para nos possibilitar a multiplicidade de condições indispensáveis a essa nossa acção. Qualquer acção individual terá portanto imensas implicações, mesmo que apenas as que nos são próximas sejam mais facilmente observáveis. Em tudo o que a nós está ligado de alguma forma, haverão repercussões pelas nossas acções. É claro que como em última análise tudo está ligado, a existência de cada um de nós afecta todo o mundo e todo o universo.

Gigantesco não?

segunda-feira, dezembro 19, 2005

O Espírito Natalício

Este ano não quero prendas.
Não tenho motivos para festejar, nem fui contaminado pelo "espírito natalício".
Perguntaram-me se não estava animado por ser quase Natal, mas afinal estamos a festejar o quê?

(Talvez quase) 2006 anos depois de Jesus Cristo ter nascido (numa data que nem é de facto esta), ter sido perseguido por tentar semear a bondade e o amor nos corações das pessoas, enfim perseguido por ser um "tipo estranho", ter sido crucificado, "ter morrido para salvar a raça humana", o que mudou?

O planeta não está em paz, as guerras continuam
Os países desenvolvidos continuam a investir no desenvolvimento do seu armamento
Nos países do 3.º mundo a fome, a miséria e a doença continuam
A igualdade e a fraternidade continuam a ser uma utopia distante
Os direitos humanos e dos animais continuam a ser desrespeitados
O racismo e a xenofobia continuam a manifestar-se
As várias formas de violência continuam a ser fontes de lucro
A Natureza continua a ser explorada em nome da economia, despreocupadamente
A camada de ozono e continua a ser danificada
As estações do ano desaparecem com o desregular das condições meteorológicas
A poluição e o efeito de estufa continuam a ser uma ameaça, cada vez mais grave
A água é um bem cada vez mais escasso e está sob contagem decrescente
As d.s.t. continuam a somar vítimas
Os hábitos de vida saudáveis continuam a ser secundários face aos luxos da civilização
Os efeitos da alimentação irracional continuam a ser uma das maiores causas de mortalidade
Continua a consumir-se tabaco, alcoól, café, e outras drogas menos legalizadas
Muitos continuam a afirmar que o melhor da vida são as coisas que fazem mal
A "educação alimentar" é uma miragem
A raça dominante dita racional continua a agir maioritariamente para o prazer dos 5 sentidos
A cidadania continua a fraquejar frente ao egoísmo
As multinacionais continuam a aproveitar a mão de obra barata dos países sub-desenvolvidos
Apesar da crise económica (de alguns), nesta época o consumismo aumenta
É inverno e o frio atormenta os desalojados
Os media, o nosso veículo de contacto com o resto do mundo, continuam a ser um negócio
A televisão, o maior educador das massas, continua a ser utilizada em proveito de uma minoria

Os nossos filhos são entregues em escolas onde libertam os pais da responsabilidade educativa, atenção e amor parental, permitindo assim que os progenitores passem a maior parte do seu dia no emprego e nas viagens entre este e o domicílio, locais onde acumulam a "boa disposição" e o stress que levam para casa à noite e com o qual lidam com os filhos e os conjugues, cansados e sem paciência, tudo em nome da "qualidade de vida" e das "necessidades dos dias de hoje"

E a maior parte das pessoas previligiadas que não sofrem de carência graves, continua a viver a sua vida em redor do seu umbigo, optando por ignorar todo o sofrimento da Humanidade, aproveitando ter-se convencionado que nesta data se devia festejar alguma coisa para se encher de abundância, luxos e um abuso de prendas

Já me ia esquecendo... é a época da reunião da família... aquela a que nos outros 364 dias do ano mal falamos porque estamos demasiado ocupados

Aqui fica um "ETC.", para se terminar uma lista que o leitor completaria com outros reparos.



Portanto estamos a celebrar o quê? O Pai Natal em que ninguém acredita? Um único dia por ano de "fraternidade" porque se convencionou que esta é a altura para isso? O nascimento do crucificado que morreu para nos "salvar", e para que hoje pudessemos ter esta "bela e próspera" sociedade? E quantos é que nos dias de hoje acreditam que Jesus Cristo existiu realmente? E quantos crentes é que afirmam que o amor que movia o "fantástico" Jesus Cristo está além das nossas capacidades humanas, afastando-o sob justificação de que ele era "filho de Deus"? Quantos de vós crentes viram assim as costas a Deus? Não são vocês também filhos de Deus?

Quantos é que ainda acreditam em Deus? E quantos é que ainda acreditam na justiça de Deus?

Se ler este post o deixou de alguma forma perturbado, não dê muita atenção ao efeito. Se pensar, tudo o que foi escrito não é novidade nenhuma, e se estava bem disposto antes de ler pode continuar bem disposto, porque nada mudou no mundo antes e depois da sua leitura (e você ainda é a mesma pessoa que era há minutos).

(Mais um) Feliz Natal, e (mais um) Próspero Ano Novo

domingo, dezembro 18, 2005

Manifesto pela liberdade e pelo amor

A acção é inevitável, e a inércia precede a morte.
Aqueles cuja acção não derivar das suas escolhas, da sua consciência e do seu controlo, aqueles que não agirem para os seus próprios objectivos, serão levados agir por vontades, iniciativas e controlo de outrém.

Não pode haver liberdade sem livre-arbítrio.
Não pode haver livre-arbítrio sem haver escolhas.
Se as vossas escolhas não corresponderem aos vossos próprios objectivos, estarão a escolher para satisfação dos objectivos de outros. E que liberdade real pode haver nas escolhas de alguém sem objectivos próprios? Que liberdade pode haver nas escolhas de alguém que não tenha consciência da origem, motivos e finalidade das suas acções?
Que liberdade pode haver numa vida que não se controla?

Dos que vos amam realmente não esperem manipulação ou controlo.
Alguém livre para decidir amar-vos conscientemente não vos irá prender sequer a si mesmo, nem vos tentará guiar para satisfazer os seus próprios desejos.
Alguém livre para decidir amar-vos conscientemente só desejará ser amado da mesma forma, desejará que sejam livres para decidirem vós mesmos a vossa vida e a quem amar.
Alguém livre para decidir amar-vos não terá medo de vos perder, pois saberá que nunca vos teve, nem se pode ter quem não seja livre para se dar.
O amor não se exige, o amor oferece-se. Não pode haver amor real sem liberdade.
Alguém livre para decidir amar-vos saberá que somente poderá saborear o verdadeiro amor, se o verdadeiro amor lhe for oferecido livremente.

Ninguém vos pressionará a nada se não for por vontade de vos ver corresponder aos seus propósitos. Ninguém vos pressionará se não vos quiser usar.
Só vos controlará quem não tiver interesse na vossa liberdade, quem vos quiser dirigir por motivos pessoais, por egoísmo consciente ou inconsciente, para satisfação do seu ego, mesmo que afirme querer-vos todo o bem do mundo. Se vós mesmos não tiverem liberdade como podem ser livres para amar? Se não derem liberdade a quem amam, como podem realmente ser amados?

Aquilo que não controlam é aquilo que vos controla a vós. Aquilo que não conhecem é onde reside as vossas fraquezas, é aquilo que sem conhecer nunca poderão controlar, enquanto que algo que desconhecem poderá controlar-vos facilmente. As fraquezas e os medos só sobrevivem devido à vossa ignorância sobre aquilo que vos pode controlar. Aquilo que permanece fora do vosso conhecimento é aquilo que vos tentará controlar através do medo. Aquilo que permanece fora do vosso conhecimento é aquilo que lucra através do vosso medo.

Se não tiverem controlo em vós mesmos, não controlarão também os vossos sentimentos, não controlarão o vosso amor. Se não tiverem controlo em vós mesmos e nos vossos sentimentos, então como poderão oferecer amor? Como poderão oferecer algo sobre o qual não têm controlo? E porque razão alguém que vos ame realmente desejará um amor cuja oferta não foi realmente vossa?

Se já nem o amor for fruto da vossa liberdade, se o amor não for uma escolha vossa, então serão dominados por esse amor, estarão sujeitos a essa ferramenta para a vossa manipulação.
Se não forem livres para amar, então o amor será uma vossa fraqueza.
Como é que poderão ser felizes sem liberdade? Como é que poderão ser felizes olhando a realidade além das gaiolas que vos prendem? Como é que poderão realmente ser felizes, se a única maneira de evitarem a vossa tristeza for baixar os olhos e não olhar além das grades? Como poderão ser livres se não enfrentarem os vossos medos?
Se o amor não for fruto da vossa liberdade, então que felicidade poderão obter desse amor?

Se não se conhecerem a vós mesmos,
Se não se tornarem conscientes de quem são e do que sentem,
Se não tiverem controlo nos vossos sentimentos, na vossa realidade e na vossa vida,
Então quem tem? Quem é que vos controla e à vossa vida?

E como é que permitem que a vossa vida vos seja retirada assim?

Despertem - estão VIVOS !

(A todos os que ainda acreditam na liberdade e no amor)

quarta-feira, dezembro 14, 2005

O Espaço e Tempo entre o Nada e o Eterno

Talvez não haja uma existência além do que chamamos vida, e a morte seja o fim de tudo o que fomos durante a nossa manifestação de poucos anos. Nesta situação, depois do nosso último suspiro o que fomos continuará apenas nas memórias dos vivos, cujos julgamentos sobre o que fizemos em vida pouco interessarão para um morto. Nos escassos 80 anos de vida (se vivermos tanto), o importante é aproveitar ao máximo o que pudermos, e o sucesso no espaço de uma única vida podia ser avaliado pela quantidade e diversidade de experiências de um indivíduo.
Podem ralhar-nos o que quiserem, mas se só tivermos acesso a uma vida, quem é que tem autoridade, direito, razão, para impedir um indivíduo de aproveitar a sua liberdade?

Não querendo defender ou incitar à libertinagem inconsequente, mas continuando a teoria de que temos neste momento acesso à única oportunidade de existir, numa longa história de milhões de anos de todo o Universo, egoísmo, egocentrismo, intolerância, a lei do mais forte, serão compreensíveis nesta vida que será tudo o que temos. Talvez pareça pouco "humano", mas para quê e porquê reprimir desejos do ego, da mente e do corpo, desperdiçar a auto-realização de cada momento? Repare-se ainda que se a nossa personalidade for o resultado duma vida somente, essa personalidade terá sido em grande parte moldada pela mesma sociedade que nos passa noções de ética, moral e pecado. Ao mesmo tempo que nos cultiva de pulsões, libido, desejos vários, rega-nos de proibições e impedimentos de ordem moral, religiosa, política, social, colhendo pois repressões, traumas, frustrações, insatisfação. Parecerá sem dúvida estranha e confusa esta "horta social" cujo sentido, a função dos seus processos será muito mais clara e lógica para quem colhe os frutos que possa dar, mas como se verifica frequentemente o sucesso e benefício de alguns é o insucesso e a desgraça de outros.

Outras pessoas sentem que a existência não se limita a uma vida, e questionam-se sobre diversos assuntos que por vezes se expandem além dos 5 sentidos. Para estas pessoas o sentido da vida implica outra complexidade de questões, como o resultado das nossas acções sob outras perspectivas, o efeito dos nossos pensamentos noutros planos, de onde vimos, para onde vamos.
Para aqueles cujo sentido da vida não engloba questões deste tipo, nada mais há a adiantar além de desejar boa sorte, uma próspera vida cheia de riquezas e abundância em todos os aspectos, e que beneficiem de todos os luxos e comodidades que uma vida pode proporcionar.
Para aqueles que sonham coisas além do "sonho americano" - a casa nos subúrbios com jardim e piscina, bela esposa, belo casal de filhos, cão, gato, emprego estável e bem pago, carro da empresa e outro na garagem, etc. - a morte tem outro simbolismo.

Talvez haja uma existência além do que chamamos de vida. Se houver, hoje seremos sem dúvida o resultado de muitas vidas passadas, sob várias formas, e este preciso momento a que chamamos Presente é um ponto numa linha de vidas que começou há muito tempo e continuará certamente, talvez eternamente. É pouco provável que entre todos os habitantes da Terra, todos estejamos neste momento a viver a nossa última vida como seres humanos, e será lógico que nesta vida não estejamos todos no mesmo ponto da linha. Assim o objectivo da actual vida de uma pessoa pode não ser semelhante com o de outra. Talvez sejamos todos gotas de água numa mesma onda, mas a formação e rebentação de uma onda tem várias fases, e nem todas as gotas de água têm a mesma função e local de acção, apesar de estarem sem dúvida ligadas entre si de alguma forma, dependentes umas das outras, da colaboração de cada uma na sua missão.

Inserindo-se o livre arbítrio e uma verdadeira liberdade de escolha do indivíduo (porque no fundo falamos de pessoas e não de gotas... apesar de não garantir que as gotas de água não tenham também o seu livre arbítrio), este terá sempre uma decisão sobre o seu lugar na onda, e será portanto possível mover-se de alguma forma por sua vontade, porém com alguma limitação, devido ao local que ocupa inicialmente no mar. Caberá a cada um, se não estiver satisfeito com a sua função, considerar do seu lugar e perspectiva o percurso da base à crista da onda e avaliar as suas possibilidades, sabendo que da mesma forma como se alguém remover uma porção de gotas de uma quantidade de água, as gotas adjacentes ocuparão o local em falta, se uma gota de água se desviar da sua missão actual, outra tomará o seu lugar. Numa onda qualquer acção de uma gota obrigará a uma imensidão de movimentos de muitas outras para re-estabelecer o equilíbrio, numa compensação impressionante da notável força da Natureza. Nenhuma acção passa despercebida, nenhum movimento é livre de consequências, qualquer gesto é gigantesco.

O Mundo é grande, com espaço para todos, com suas as ideias, crenças e teorias, para vidas singulares ou múltiplas desde o nada até à eternidade. E permanecerá sempre a liberdade de cada um escolher o que quer (dadas as possibilidades do ponto de partida), se mudar se insatisfeito ou fincar pé e recusar mover-se, de nos convencermos oprimidos ou livres, de querermos morrer, ou decidir que viveremos para sempre.