Para quem ainda acredita que existe livre-arbítrio:
Ouvir falar no destino não é para muita gente coisa fácil de digerir. Nem podia ser, imaginar-se de repente que nada nos é controlável e que vivemos como marionetas de algo ou alguém, e a possibilidade dessa força/vontade nos andar a iludir, a escapar, a gozar, desde que tomámos consciência de nós mesmos. Faz parte do diálogo de qualquer ser que acredita na liberdade, afirmar que:
Uu destino não existe de todo...
...ou existe mas pode ser mudado.
(lógico, sob risco de se comprometer a liberdade)
Das duas possibilidades, a primeira obriga à existência do acaso, da sorte e do azar, tornando a nossa vida (quase) igualmente incontrolável e atirando o ser para uma vida de caos onde seis mil biliões de pessoas manifestam a sua individualidade e igual direito à fortuna (mas com as mesmas probabilidades de acesso ao infortúnio).
A segunda teoria implica a existência de algo, da aceitação de uma qualquer inteligência que nos guia, mas com a qual o ser pode ou não colaborar, caso decida fazer as coisas de outra maneira. Se existe então destino, não será que os planos que nos estão destinados são-nos de facto adequados? Se sim, para quê lutar com o destino? E se não os consideramos adequados, então qual seria o sentido de nos ser destinado? Será que nos foi destinado ao acaso!? Será que quem atribui os destinos é incompetente e passa a vida a fazer más associações de pessoas aos seus destinos?
Para quem acredita que se podem contrariar as tendências do destino, para quem acredita que existe livre-arbítrio, então tenha atenção e pondere cuidadosamente as suas opções:
É no momento em que se toma uma decisão que se escreve o nosso futuro (em todos os segundos da nossa vida portanto). De todos os possiveis finais para a nossa história pessoal, a cada decisão que tomamos, por mais insignificante que possa parecer, mais nos aproximamos de um final e nos afastamos de um outro. Quanto mais longe se avançar num caminho, mais difícil será voltar atrás e encontrar aquela encruzilhada onde nos questionámos sobre a melhor direcção a tomar.
Para quem passa a vida a falar do futuro e vai vivendo o presente sem sensatez, ou aqueles que afirmam que amanhã logo será o dia certo para "aquela" decisão importante:
Quanto mais tempo andarmos às voltas perdidos na floresta, à toa e sem parar para ponderar inteligentemente as direcções, mais se ficará desorientado e perdido. Por cada passo numa direcção casual, por cada dia que apesar de perdidos caminhamos, mais afastados podemos estar a ficar de achar a nossa meta, e possivelmente mais perdidos ficaremos. Cada dia de caminho que não seja na direcção certa, implicará outro dia para regressar nas mesmas passadas, e um dia, podemos já não ir a tempo de voltar atrás...
Certos caminhos deixam marcas para sempre, certas decisões trazem consequências irreversíveis, e sempre que uma oportunidade passar, há possibilidade de nunca mais voltar a tê-la. Os sorrisos e as lágrimas vão e vêm, mas uma decisão insensata pode causar danos vitalícios. Todos os minutos que passam são minutos a menos entre nós a morte.
Uu destino não existe de todo...
...ou existe mas pode ser mudado.
(lógico, sob risco de se comprometer a liberdade)
Das duas possibilidades, a primeira obriga à existência do acaso, da sorte e do azar, tornando a nossa vida (quase) igualmente incontrolável e atirando o ser para uma vida de caos onde seis mil biliões de pessoas manifestam a sua individualidade e igual direito à fortuna (mas com as mesmas probabilidades de acesso ao infortúnio).
A segunda teoria implica a existência de algo, da aceitação de uma qualquer inteligência que nos guia, mas com a qual o ser pode ou não colaborar, caso decida fazer as coisas de outra maneira. Se existe então destino, não será que os planos que nos estão destinados são-nos de facto adequados? Se sim, para quê lutar com o destino? E se não os consideramos adequados, então qual seria o sentido de nos ser destinado? Será que nos foi destinado ao acaso!? Será que quem atribui os destinos é incompetente e passa a vida a fazer más associações de pessoas aos seus destinos?
Para quem acredita que se podem contrariar as tendências do destino, para quem acredita que existe livre-arbítrio, então tenha atenção e pondere cuidadosamente as suas opções:
É no momento em que se toma uma decisão que se escreve o nosso futuro (em todos os segundos da nossa vida portanto). De todos os possiveis finais para a nossa história pessoal, a cada decisão que tomamos, por mais insignificante que possa parecer, mais nos aproximamos de um final e nos afastamos de um outro. Quanto mais longe se avançar num caminho, mais difícil será voltar atrás e encontrar aquela encruzilhada onde nos questionámos sobre a melhor direcção a tomar.
Para quem passa a vida a falar do futuro e vai vivendo o presente sem sensatez, ou aqueles que afirmam que amanhã logo será o dia certo para "aquela" decisão importante:
Quanto mais tempo andarmos às voltas perdidos na floresta, à toa e sem parar para ponderar inteligentemente as direcções, mais se ficará desorientado e perdido. Por cada passo numa direcção casual, por cada dia que apesar de perdidos caminhamos, mais afastados podemos estar a ficar de achar a nossa meta, e possivelmente mais perdidos ficaremos. Cada dia de caminho que não seja na direcção certa, implicará outro dia para regressar nas mesmas passadas, e um dia, podemos já não ir a tempo de voltar atrás...
Certos caminhos deixam marcas para sempre, certas decisões trazem consequências irreversíveis, e sempre que uma oportunidade passar, há possibilidade de nunca mais voltar a tê-la. Os sorrisos e as lágrimas vão e vêm, mas uma decisão insensata pode causar danos vitalícios. Todos os minutos que passam são minutos a menos entre nós a morte.
2 Comments:
Fantástico!!O último parágrafo foi o que mais me tocou porque fala das decisões que tomamos.Isso é um grande dilema. Ahh já agora decisão é com "C" e não com "S". ;P
By Anónimo, at 12:47 da manhã
Falha interessante...C trocado com S, S trocado com Ç.
Obrigado pelo reparo, vou já emendar.
By Paulo Trindade, at 4:01 da manhã
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