Equilíbrio dos Extremos
Nenhum objecto perde o seu "dono". Todo o lixo pertence aos ratos, aos miseráveis e aos governantes dos contentores, ou a todos, talvez um dia, mas só quando existir realmente igualdade entre todos, quando nada pertença a ninguém e tudo seja de todos.
Para existirem reis terão de existir súbditos, para existirem padres terá haver uma paróquia, para vendedores compradores. O castelo e as suas muralhas só se justificam para proteger o povo e suas frágeis habitações. A "sorte" de uns implica o "azar" de outros, e vice-versa.
Enquanto existirem os extremamente ricos, existirão os extremamente pobres. Esse é o preço resultante da nossa individualidade, da nossa necessidade de sermos diferentes e únicos, eventualmente, da nossa desigualdade. Não poderia existir uma Terra de homens e mulheres, de dia e noite, de esquerda e direita, sem esta regra. Nenhum impulso positivo poderá libertar-se sem que haja um seu contrário negativo. O equilíbrio da Terra a isto obriga, o "equilíbrio dos extremos", pois na Natureza não há desperdício, mas uma lei de compensação. A cada evento num extremo, necessitará de haver uma extrema contrapartida.
Para possibilitar uma "insignificante" acção do nosso quotidiano, uma linha imensa de eventos interligados teve de acontecer, para nos possibilitar a multiplicidade de condições indispensáveis a essa nossa acção. Qualquer acção individual terá portanto imensas implicações, mesmo que apenas as que nos são próximas sejam mais facilmente observáveis. Em tudo o que a nós está ligado de alguma forma, haverão repercussões pelas nossas acções. É claro que como em última análise tudo está ligado, a existência de cada um de nós afecta todo o mundo e todo o universo.
Gigantesco não?
Para existirem reis terão de existir súbditos, para existirem padres terá haver uma paróquia, para vendedores compradores. O castelo e as suas muralhas só se justificam para proteger o povo e suas frágeis habitações. A "sorte" de uns implica o "azar" de outros, e vice-versa.
Enquanto existirem os extremamente ricos, existirão os extremamente pobres. Esse é o preço resultante da nossa individualidade, da nossa necessidade de sermos diferentes e únicos, eventualmente, da nossa desigualdade. Não poderia existir uma Terra de homens e mulheres, de dia e noite, de esquerda e direita, sem esta regra. Nenhum impulso positivo poderá libertar-se sem que haja um seu contrário negativo. O equilíbrio da Terra a isto obriga, o "equilíbrio dos extremos", pois na Natureza não há desperdício, mas uma lei de compensação. A cada evento num extremo, necessitará de haver uma extrema contrapartida.
Para possibilitar uma "insignificante" acção do nosso quotidiano, uma linha imensa de eventos interligados teve de acontecer, para nos possibilitar a multiplicidade de condições indispensáveis a essa nossa acção. Qualquer acção individual terá portanto imensas implicações, mesmo que apenas as que nos são próximas sejam mais facilmente observáveis. Em tudo o que a nós está ligado de alguma forma, haverão repercussões pelas nossas acções. É claro que como em última análise tudo está ligado, a existência de cada um de nós afecta todo o mundo e todo o universo.
Gigantesco não?