"O que não nos mata, faz-nos mais fortes"
Olho o lance de escadas e imagino-me a voar por cima deles. "Quantos metros serão? Talvez seja melhor nem pensar muito nisso, ou ainda me falta a coragem para saltar."
Olho de novo e penso: "Não vou morrer de certeza, mas já dá para me esfolar... da mesma forma como imagino a corrida, o salto e a aterragem ilesa, também imagino a dor da queda...é melhor nem pensar nisso"
Fecho os olhos antes de arrancar, inspiro e..."lá vou eu"...
De quê depende o sucesso? Da gravidade, da coragem? Da última coisa que se imagina no instante em que se aterra? Infantilidades! Que assunto mais infantil este...
Sejamos maturos: a dada altura, os saltos cessam. Deixa de ser necessário correr como se não houvesse amanhã para conseguir saltar mais alto ou mais longe. Não... a dada altura os riscos alteram-se, e quando não nos temos a provar a nós mesmos, tentamos provar que nos podemos safar com outros lançamentos. Outras loucuras sociais...
Disseram-me que uma única vez que se prove heroína, e estaremos viciados.
Já vi a morte residente nos olhos dos vivos, consumindo-os lentamente, como a uma sobremesa que se come gulosamente, como um sabor que se tenta prolongar o máximo possível.
Que belos, fascinantes, e deliciosos são todos os venenos da vida. E que força nos dão, esses vícios que nos fazem sentir vivos após o mundo natural, a vida saudável e desinteressante ter fracassado. Então se descobrem os verdadeiros "rebuçados" da vida, a beleza que é o mundo, quando podemos vivê-lo com a ajuda de um qualquer estupefaciente. Ahhh!!! Que bom é poder saborear um cigarro, calmamente neste belo mundo, tão mais belo agora, enquanto arruino o meu sistema respiratório. Isto sim... é viver... ainda bem que existem as drogas, para compensar todos os entediantes esquemas que me consomem. Viva o café que me desperta do tédio da manhã, o fiél café que me desenrasca depois de uma noitada "bem vivida" entre fumo e alcoól até horas tardias. Ahhh!!! Que boa a liberdade de fumar, esta liberdade que não me podem tirar. A sociedade nem é tão má assim... apesar da indiferença, irracionalidade, miséria, frustrações, mediocridade, de todos os esquemas em que eu "tenho" de viver para conseguir ter alguma coisa e ser alguém nesta vida.
Mas as drogas são maravilhosas... até vale a pena trabalhar um dia inteiro na pasmaceira, para desfrutar dos meus vários minutos diários de droga. Nem sei como há pessoas que não bebem um cafézinho, um copito, nem fumam um cigarrinho... ah... eu conseguia lá viver sem as minhas coisinhas. Só podem ser loucos, esses que não aproveitam o que a vida tem de bom, loucos...
Soube há pouco tempo que na minha família já morreram algumas pessoas de cancros vários devido ao tabaco, de cirroses e problemas de fígado devido ao alcoól, e de arteriosclerose e diabetes. Os filhos e irmãos dos mortos continuam os hábitos dos falecidos... será herança? Até aqueles cuja mãe lhes morreu nos braços devido ao vício, aqueles cujo tabaco envenenou fatalmente a esposa, ou aqueles cujos irmãos finaram bêbedos. Ahhh!!! Que bela é a vida... como é possível que as pessoas se matem? Loucos... E não é que já se mataram também!? Um enforcou-se e outro tomou 605 forte... e tudo isto apenas no espaço de três gerações e com relativa pouca pesquisa... se isto é o que se sabe, imagine-se o que não sei.
Bah... enfim.. todos morremos de qualquer forma um dia... e as melhores coisas da vida são as que nos fazem mal, e além disso, "o que não nos mata, faz-nos mais fortes"...
E agora a sério...
Será que essa força se verifica nos problemas intestinais e digestivos, nos problemas de vista, na destruição do olfacto e dos pulmões, nos prejuízos ao sistema reprodutor, nos atentados aos neurónios e ao sistema nervoso, no enfraquecimento dos ossos, nos dentes amarelados, talvez? Não!? Nas olheiras? Nos músculos flácidos e nas reservas adiposas? Hmmm... no sabor do beijo?
Quê!? Também têm "problemas" destes!? Hmmm...será porquê!?...
E agora menos a sério...
Um amigo meu que é míope permitiu-me perceber o seguinte - quando se é míope, ao longe todas as mulheres (apesar dos seus contornos esbatidos) são maravilhosos e atraentes... espantoso.
Olho de novo e penso: "Não vou morrer de certeza, mas já dá para me esfolar... da mesma forma como imagino a corrida, o salto e a aterragem ilesa, também imagino a dor da queda...é melhor nem pensar nisso"
Fecho os olhos antes de arrancar, inspiro e..."lá vou eu"...
De quê depende o sucesso? Da gravidade, da coragem? Da última coisa que se imagina no instante em que se aterra? Infantilidades! Que assunto mais infantil este...
Sejamos maturos: a dada altura, os saltos cessam. Deixa de ser necessário correr como se não houvesse amanhã para conseguir saltar mais alto ou mais longe. Não... a dada altura os riscos alteram-se, e quando não nos temos a provar a nós mesmos, tentamos provar que nos podemos safar com outros lançamentos. Outras loucuras sociais...
Disseram-me que uma única vez que se prove heroína, e estaremos viciados.
Já vi a morte residente nos olhos dos vivos, consumindo-os lentamente, como a uma sobremesa que se come gulosamente, como um sabor que se tenta prolongar o máximo possível.
Que belos, fascinantes, e deliciosos são todos os venenos da vida. E que força nos dão, esses vícios que nos fazem sentir vivos após o mundo natural, a vida saudável e desinteressante ter fracassado. Então se descobrem os verdadeiros "rebuçados" da vida, a beleza que é o mundo, quando podemos vivê-lo com a ajuda de um qualquer estupefaciente. Ahhh!!! Que bom é poder saborear um cigarro, calmamente neste belo mundo, tão mais belo agora, enquanto arruino o meu sistema respiratório. Isto sim... é viver... ainda bem que existem as drogas, para compensar todos os entediantes esquemas que me consomem. Viva o café que me desperta do tédio da manhã, o fiél café que me desenrasca depois de uma noitada "bem vivida" entre fumo e alcoól até horas tardias. Ahhh!!! Que boa a liberdade de fumar, esta liberdade que não me podem tirar. A sociedade nem é tão má assim... apesar da indiferença, irracionalidade, miséria, frustrações, mediocridade, de todos os esquemas em que eu "tenho" de viver para conseguir ter alguma coisa e ser alguém nesta vida.
Mas as drogas são maravilhosas... até vale a pena trabalhar um dia inteiro na pasmaceira, para desfrutar dos meus vários minutos diários de droga. Nem sei como há pessoas que não bebem um cafézinho, um copito, nem fumam um cigarrinho... ah... eu conseguia lá viver sem as minhas coisinhas. Só podem ser loucos, esses que não aproveitam o que a vida tem de bom, loucos...
Soube há pouco tempo que na minha família já morreram algumas pessoas de cancros vários devido ao tabaco, de cirroses e problemas de fígado devido ao alcoól, e de arteriosclerose e diabetes. Os filhos e irmãos dos mortos continuam os hábitos dos falecidos... será herança? Até aqueles cuja mãe lhes morreu nos braços devido ao vício, aqueles cujo tabaco envenenou fatalmente a esposa, ou aqueles cujos irmãos finaram bêbedos. Ahhh!!! Que bela é a vida... como é possível que as pessoas se matem? Loucos... E não é que já se mataram também!? Um enforcou-se e outro tomou 605 forte... e tudo isto apenas no espaço de três gerações e com relativa pouca pesquisa... se isto é o que se sabe, imagine-se o que não sei.
Bah... enfim.. todos morremos de qualquer forma um dia... e as melhores coisas da vida são as que nos fazem mal, e além disso, "o que não nos mata, faz-nos mais fortes"...
E agora a sério...
Será que essa força se verifica nos problemas intestinais e digestivos, nos problemas de vista, na destruição do olfacto e dos pulmões, nos prejuízos ao sistema reprodutor, nos atentados aos neurónios e ao sistema nervoso, no enfraquecimento dos ossos, nos dentes amarelados, talvez? Não!? Nas olheiras? Nos músculos flácidos e nas reservas adiposas? Hmmm... no sabor do beijo?
Quê!? Também têm "problemas" destes!? Hmmm...será porquê!?...
E agora menos a sério...
Um amigo meu que é míope permitiu-me perceber o seguinte - quando se é míope, ao longe todas as mulheres (apesar dos seus contornos esbatidos) são maravilhosos e atraentes... espantoso.
Não se aconselha a leitura deste comentário a pessoas influenciaveis, adolescentes com personalidades fortes e marcadas, ou jovens em fase de formação da personalidade. Aos que tiverem opinião formada e fixada sobre o assunto, poupem-se à leitura, pois é uma perda de tempo. A todos os curiosos que quiserem continuar, não me responsabilizem pelo despertar de algum neurónio esquecido, ou pelo contrário, falecimento dos neurónios funcionais. Foram avisados...
Vou começar por comentar o conceito de sexy e de beleza. Quem estudou história de arte ou passou de raspão sobre alguma pintura renascentista (por exemplo), já deve ter reparado que o ideal de belo da altura eram mulheres com mais curvas e "saliências". Aposto que um homem desse tempo observaria um mulher com corpo de Barbie (usei a Barbie pois é a boneca que serve de exemplo de "perfeição física" ao ser humano contemporâneo) e pensaria que a pobre mocinha seria de famílias muito pobres e não tinha muita comida da mesa. Da mesma forma, um homem de olhos azuis e cabelo louro é considerado atraente nos países mediterrânicos, enquanto um homem de olhos e cabelos escuros será "cobiçado" pelas mulheres num país nórdico. Atrevo-me a dizer que o conceito de belo, atraente e portanto sexy, é uma coisa muito relativa, que resulta não de uma opinião formada pessoalmente, mas de uma influência mundial, continental e/ou cultural. Ainda noutras palavras, dependendo do sítio onde vivemos, somos habituados a entender determinadas características como belas. Isto a meu ver tira consideravelmente o valor real do conceito de beleza, e aliás, como se costuma dizer "o ponto mais erógeno do corpo é o cérebro". Agarrando agora na questão dos piercings e outros acessórios, achos sensato ter a noção de que o que é belo hoje amanhã pode não o ser. Quanto aos riscos implícitos numa perfuração (sejam piercings, tatuagens ou outras cirurgias), acho sensato ponderar sobre as possibilidades de infecções, contágios, nalguns casos até gangrenas que obrigam a que sejam retirados cirurgicamente os tecidos mortos.
Ora bem, respondendo portanto à pergunta sobre qual o melhor sítio para fazer um piercing - não é. Eu prefiro a beleza interior (aquela que irradia pelos olhos, e que não necessita de enfeites, e que não muda consoante o país e a década), à beleza da moda, que escraviza as pessoas com cultos do corpo e da superficialidade.
Nota: Os piercings, tatuagens e acções semelhantes provêm de rituais tribais de maturidade, hábitos culturais de algumas tribos que incluiam a modificação dos ossos (como o alongamento dos pescoços ou ovalização do crâneo), ou até de práticas "religiosas" (não ocidentais) de controlo do corpo através da dor. Já vamos no ano 2005 D.C., e ainda somos estimulados por argolas, astes e esferas de metal... Quem tiver curiosidade dê uma olhada a um livro de Psicologia e procure Reflexologia, de Pavlov.
Abraços